Imagem/Divulgação: Bandeira russa
A Rússia registrou nesta terça-feira mais 1.211 mortes por covid-19, o que representa um novo recorde de vítimas ao longo de toda a pandemia, de acordo com informações divulgadas pelo comitê de combate à doença formado pelo governo do país.
Segundo o boletim apresentado hoje, Moscou concentrou o maior número de falecimentos nas últimas 24 horas, com 95, seguida por São Petersburgo, com 88, e o restante da região metropolitana da capital, com 62.
Desde o começo da propagação do novo coronavírus no território russo, foram contabilizadas 249.215 decorrentes da infecção, embora estimativas não oficiais apontem que o número pode ser até duas vezes maior.
De acordo com a base de dados Worldometer, a Rússia, atualmente, é o primeiro país do mundo em mortes diárias por covid-19, seguida da Ucrânia. Além disso, o comitê de combate à pandemia indicou que foram registrados mais 39.160 casos de infecção no país, elevando o total para 8.873.655.
Moscou também foi a região mais afetada pelo contágio, com 5.287 positivos, seguido pelo restante da região metropolitana da capital, com 2.828, e por São Petersburgo, com 2.680.
Ontem, o porta-voz da presidência da Rússia, Dmitry Peskov, afirmou que o governo estava pronto para avaliar se o período de férias obrigatórias de sete dias alcançou o resultado desejado e pediu uma semana para a apresentação das conclusões.
As autoridades locais seguem atribuindo a alta recente de casos e mortes à agressividade da variante delta, à falta de rígido cumprimento das regras de prevenção e, sobretudo, pela baixa taxa de vacinação no país.
De acordo com o comitê, até o momento, 57.256.747 de pessoas completaram o esquema de imunização com algumas das vacinas produzidas no país, o que representa 48% da população.
ADAUTO RIBEIRO REPÓRTER
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